E. Sung Yi, que estará no RCS 2025, é destaque em O Globo

Para E. Sung Yi‘, "é preciso entender o legado e a emoção das pessoas".
28 de julho de 2025
O arquiteto, urbanista e pesquisador sul-coreano E. Sung Yi, sócio do Morphosis e diretor do Instituto NOW, será um dos destaques do Rio Construção Summit 2025. O evento acontece de 24 a 26 de setembro, no Píer Mauá, no Rio de Janeiro.
Mestre por Harvard e professor na Universidade do Sul da Califórnia, Yi é conhecido por seu trabalho em projetos globais que vão da reconstrução de Nova Orleans e do Haiti à concepção da cidade futurista The Line, na Arábia Saudita. Ele traz para o evento uma visão inovadora e humana sobre o futuro das cidades.
No último domingo, E. Sung Yi foi destaque no caderno especial de 100 anos de O Globo, com uma entrevista em que ele trata de temas relevantes como cidades como organismos vivos e sustentabilidade cultural. Confira os destaques da entrevista abaixo!
As cidades como organismos vivos e a sustentabilidade cultural
Para E. Sung Yi, as cidades são muito mais do que estruturas físicas: trata-se de organismos vivos que devem ser mantidos saudáveis e felizes. Na entrevista, ele defende a necessidade de um urbanismo que compreenda o legado e a emoção das pessoas. Essa perspectiva é central para o trabalho do Instituto NOW, que busca aprimorar e reconstruir espaços urbanos com soluções sustentáveis, unindo pesquisadores universitários e agências governamentais.
Um exemplo dessa abordagem foi a atuação em Nova Orleans, após o furacão Katrina. Diante da proposta de realocar moradores para áreas mais seguras, a resistência local revelou a importância da sustentabilidade cultural – o respeito à herança e à emoção da população. O instituto, então, desenvolveu casas que poderiam resistir a inundações, permitindo que as pessoas permanecessem em seus lares.
Reconstrução e preservação: lições do Haiti e Japão
O portfólio de E. Sung Yi destaca sua habilidade em lidar com situações extremas. No Haiti, após o terremoto de 2010, ele trabalhou por oito anos com a Unesco para criar uma nova imagem para o país, baseada em seu rico legado, história e cultura. Mais recentemente, no Japão, ele tem colaborado com o governo em Wajima, cidade afetada por terremotos, na busca por uma reconstrução que seja culturalmente mais sustentável, utilizando elementos locais como a famosa carne e a louça laqueada para o renascimento da cidade.
Estratégias passivas para um futuro sustentável
O arquiteto e urbanista sul-coreano ressalta que a sustentabilidade não se resume a novas tecnologias. Metade dela, segundo Yi, reside nas estratégias passivas – o aproveitamento da iluminação natural, a diminuição do calor e a gestão do fluxo de vento, muitas delas já inventadas pelos nossos antepassados. Essa abordagem visa tornar os projetos sustentáveis mais acessíveis e menos caros.
Abertura para a América do Sul
O arquiteto tem interesse em desenvolver projetos na América do Sul, incluindo o Brasil e, especialmente, o Rio de Janeiro. Yi reconhece os desafios e oportunidades que a região apresenta e almeja trabalhar em parceria com grupos locais na busca por soluções para os problemas urbanos.
Para conferir a entrevista completa de E. Sung Yi no jornal O Globo, clique aqui.
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